quarta-feira, 31 de outubro de 2012

31/10/12 Português: conjunção, frase, oração e período


ESCOLA CLASSE 12 DE CEILÂNDIA

CONJUNÇÃO

Significado: palavra invariável (sem masculino ou feminino, sem alteração de singular ou plural) que liga duas orações entre si, estabelecendo relação entre elas.
Exemplo:
                 Acordou e pulou da cama.
(Acordou, pulou da cama) são orações. (e) É uma conjunção.

Para entender o que significa oração, precisamos conhecer os conceitos de frase, oração e período. Estas informações são fundamentais para podermos estudar a análise sintática da frase.
 

Gramática: Conjunto de normas e regras da Língua Portuguesa.

Sintaxe: é a parte da gramática que estuda a organização das frases e a relação das palavras entre si.

Análise sintática: é estudar as funções da palavra na oração e as funções da oração no período.

FRASE: é o enunciado que apresenta sentido completo. A frase pode ser constituída por uma única palavra. Ex. Fogo!
Várias palavras, com ou sem a presença de um verbo. Ex: Que frio!
  

ORAÇÃO: é a frase que se organiza em torno de um verbo. Ex:

João chegou atrasado, por isso não entrou na sala.
         verbo                                    verbo
oração 1                                    oração  2    
PERÍODO: é o enunciado constituído por uma ou mais orações. Classifica-se em:

* simples – uma oração.
* composto – duas ou mais orações.

No exemplo acima, temos um período composto, pois este possui duas orações.

            Agora que já conhecemos o significado de oração em análise sintática, podemos compreender melhor o uso das conjunções.
            As conjunções classificam-se em dois grandes grupos:
Coordenativas  e Subordinativas.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: são as que associam (unem) dois termos da oração ou duas orações independentes. Cada oração tem sentido sozinha, sem precisar da outra. Podemos substituir a conjunção por um ponto final e o sentido permanece.
Ex:

A primeira oração (caiu) possui sentido completo, tem existência independente. A segunda oração dos dois exemplos (levantou-se), (não levantou-se), também tem sentido completo. Tanto é assim que podemos trocar as conjunções (e, mas) por um ponto final e o sentido de cada oração permanece:

Caiu. Levantou-se.    Caiu. Não levantou-se.


Quero que você volte já.
            
              conjunção
oração             oração
Neste caso, já não podemos usar o ponto no lugar da conjunção, pois a oração perde o sentido.
Quero. Você volte já.

Perde o sentido, pois que quer, quer alguma coisa. E a segunda oração dá a resposta à primeira.
Quem quer, quer alguma coisa. Quer o quê? Você de volta já.

Grupo de conjunções coordenativas:

e, nem, mas, todavia, porém, contudo, entretanto, no entanto, ou, ou... ou, ora...ora, quer...quer, seja... seja,  portanto, pois, porque, que.

Grupo de conjunções subordinativas:

que, como, pois, visto que, já que, uma vez que, do que, como, foi, embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, ainda que, mesmo que, por mais que, por maior que, por melhor que, por pouco que, caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que, conquanto, segundo, conforme, de sorte que, de modo que, de maneira que, de forma que, logo que, antes que, depois que, sempre que, desde que, até que, enquanto, para que, a fim de que, à medida que, quanto mais, ao passo que, quanto menos, quanto menor, quanto maior, quanto melhor, quanto pior.

As conjunções não exercem nenhuma função sintática, são meros conectivos entre as orações.
Exemplos de conjunções coordenativas nas orações:
a)    Tomei café e saí.
b)    Os professores trabalham muito, mas ganham pouco.
c)    Não fomos campeões, todavia exibimos um bom futebol.
d)    Você fica ou vai conosco?
e)    Ou você vai, ou você fica!
f)     Choveu bastante, portanto a colheita está garantida.
g)    Amem, que amar faz bem ao coração.
h)    Não chore, que é pior.
i)      Estude, porque é importante!
j)      Teresa ainda não chegou, pois o seu carro está na garagem.

Agora copie estas orações em seu caderno substituindo as conjunções destacadas pelo ponto final.


Exemplos de conjunções subordinativas nas orações:
a)    Quero que você volte já.
b)    Não fui à aula porque choveu.
c)    Como fiquei doente, não pude ir à aula.
d)    Minha escola sempre foi melhor que a sua.
e)    Teresa é mais inteligente do que Joana.
f)     Essa mulher fala como papagaio.
g)    Vou à aula, embora esteja chovendo.
h)    Por pior que fosse o espetáculo, o público deveria aplaudi-lo.
i)      Se não chover, irei à praia.
j)      A menos que aconteça algum imprevisto, estarei lá amanhã.
k)    Cada um colhe conforme semeia.
l)      Segundo informações do policial, o bandido continua foragido.
m)  Ela gritou tanto, que ficou rouca.
n)    Foi tamanho o susto, que ela desmaiou.
o)    Cristina me olhava de forma que me deixou encabulado.
p)    Todos chegamos exaustos, de modo que fomos cedo para a cama.
q)    Quando as férias chegarem, viajaremos.
r)     Quanto maior é a escada, maior é o tombo.
s)     É melhor sairmos, antes que a imprensa chegue.
t)      Vimos aqui para que eles ficassem sossegados.
u)    O professor trabalha a fim de que todos adquiram cultura.

 Copie as orações acima em seu caderno e classifique-as em período simples (com um verbo) ou período compostas (com dois ou mais verbos).


Fontes:

SACCONI, Luiz Antônio. Novíssima Gramática ilustrada Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2008.
CLÁUDIO, Maria Aparecida. Minha gramática escolar. 2ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

30/10/12 História: Classes Sociais


ESCOLA CLASSE 12 DE CEILÂNDIA – 5° ANO
História: Classes Sociais Brasileiras


A sociedade brasileira vive um período de grandes mudanças em sua história. Ao longo dos anos, a antiga divisão da população em uma pirâmide foi sendo substituída pela representação de um losango.
O Governo Federal vem fazendo a sua parte na distribuição de renda através das Bolsas Família, Escola, Fome Zero, Gás, dentre outras. É através desta ajuda governamental, que incentiva o estudo e a profissionalização, que a maioria das famílias brasileiras vem conseguindo superar a linha da pobreza, passando a adquirir bens antes praticamente impossíveis.
Desigualdade social é diferença de condições de vida, distribuição de renda, condições de acesso aos serviços de saúde, segurança e educação,  moradia, dentre as pessoas de um país.
No caso do Brasil esta desigualdade é o reflexo de um processo histórico de divisão desigual das riquezas do país entre poucas pessoas. Desde sua colonização, o Brasil enfrenta condições desiguais de acesso aos serviços público e geração de renda, o que colabora para a manutenção da pobreza, baixa escolarização e baixos salários para muitos brasileiros.
Segundo pesquisa do IBGE, o Brasil possuía no ano de 2009 uma população de 193.722.793 habitantes. Desse total, 86,12% vivem na área urbana e por consequência são potenciais consumidores de tudo o que é produzido e do que o mercado oferece.
 Com a aceleração da economia e a estabilidade econômica, o brasileiro passou a cuidar-se mais fisicamente, a alimentar-se melhor, e com  isso a expectativa de vida passou de 69,6 anos para 72,8 anos no período de 1998 a 2008.
Com o aumento da expectativa de vida, alguma melhora nas condições financeiras e o desenvolvimento da indústria interna, o consumo do brasileiro não para de crescer. Parte deste consumo vem da chamada classe média, a atual classe C.

Mas porque Classe Média ou C, Rica ou A?
Classes Sociais são as divisões estabelecidas na sociedade, segundo critérios de renda, de acesso aos bens de consumo, moradia, educação e saúde.
A divisão das classes sociais visa segmentar o mercado levando em conta o poder aquisitivo de cada grupo. É obtida a partir principalmente da existência de diversos itens de consumo nas residências, além de avaliar o grau de instrução do chefe de família e se há empregado doméstico na residência.
Nos últimos cinco anos, com a forte aceleração econômica a partir de 2006, cerca de 20 milhões de brasileiros passaram para a classe C. Eles vieram, em sua grande maioria, das classes D/E.
No mesmo período, segundo dados do IBGE, a classe D/E encolheu de 46% do total da população para 26%. Já a C cresceu de 32% para 49%. A classe A/B manteve-se praticamente estável. Seu tamanho oscilou de 20% para 23% do total da população
A classe C encontra-se com sua renda já comprometida com diversas prestações: internet, TV a cabo, empréstimo consignado, eletrodomésticos, carro…
Com isso, as classes D e E, que ainda têm pouco acesso ao crediário e a renda menos comprometida passa a ser a “menina dos olhos” dos grandes varejistas.
Com a estabilização da economia, a Classe C começa a aventurar-se na aquisição de bens de consumo até há pouco tempo restrito às classes A e B, enquanto as classes mais baixas começam a conhecer aquilo que a classe C já teve acesso.
 As classes D e E passaram a ser olhadas com mais interesse pelos empresários porque estão saindo do estágio de consumo de subsistência.
A classe social de uma família pode ser definida de duas formas:
·       O IBGE trabalha com a renda total de uma família de 4 pessoas e divide a sociedade em 5 classes: A, B, C, D e E;
·       O Critério Brasil, trabalha com a classificação conforme o poder de compra de uma família a partir de uma lista de produtos que a família possui e o grau de escolaridade do chefe da família, criando assim uma tabela de pontos. Este critério divide a sociedade em sete categorias: A1, A2, B1, B2, C, D, E .
Conheça os dois modelos:
IBGE:
Classe A: Acima de R$ 15.300,00 -  Acima de 30 salários mínimos (s.m)
Classe B: de R$ 7.650,00 até R$ 15.300,00 -  De 15 a 30 s.m
Classe C: de R$ 3.060,00 até R$ 7.650,00 -  De 6 a 15 s.m.
Classe D: de R$ 1.020,00 até R$ 3.060,00  De 2 a 6 s.m.
Classe E: Até R$ 1.020,00. - Até 2 s.m.




CRITÉRIO BRASIL:
Em qual classe social estou?
Some os pontos que sua família atinge utilizando as tabelas a seguir:
Posse de itens
0
1
2
3
4+
TV em cores





Rádio





Banheiro





Automóvel





Empregada mensalista





Aspirador de pó





Máquina de lavar





Videocasse/DVD





Geladeira





Freezer independente





Grau de instrução do chefe da família
Analfabeto / Primário incompleto
0
Primário completo / Ginasial incompleto
1
Ginasial completo / Colegial incompleto
2
Colegial completo / Superior incompleto
3
Superior completo
5
Tendo seus pontos somados, compare com as faixas de corte abaixo para determinar qual a classe social de sua família:
Classe
Pontos
A1
30-34
A2
25-29
B1
21-24
B2
17-20
C
11-16
D
6-10
E
0-5
Fonte (com adaptações):
ATIVIDADE
1)    Explique com suas palavras os termos a seguir:
a)    Desigualdade social;
b)    Expectativa de vida;
c)     Classes sociais.
d)    Área urbana
e)    Consumo de subsistência.
2)    O que o Governo Federal tem feito para melhorar a distribuição de renda entre os brasileiros?
3)    Qual era a população do Brasil em 2009, segundo o IBGE?
4)    Qual é a porcentagem de pessoas que vivem na área urbana?
5)    Quais são os três fatores que fizeram o consumo brasileiro crescer?
6)    Observe a  tabela e responda:
Classe Social
Percentual de pessoas antes de 2006
Percentual de pessoas a partir de 2006
A/B
20%
23%
C
32%
49%
D/E
46%
26%

a)    Qual foi a diferença de crescimento de cada classe social?
b)    Qual classe cresceu mais?
c)     Qual classe cresceu menos?
d)    Some os percentuais de cada ano e descubra se abordam 100% da população.
7)    O aumento do poder aquisitivo, ou seja, a capacidade de compra, fez com que as pessoas da Classe C gastassem mais dinheiro. Que tipos de serviços e produtos esta classe tem consumido?
8)    Explique com suas palavras a frase: “as classes D e E, que ainda têm pouco acesso ao crediário e a renda menos comprometida passa a ser a “menina dos olhos” dos grandes varejistas”.
9)    Quais são os dois tipos de critérios usados para se definir as classes sociais brasileiras?
10)    Quais são as diferenças entre os dois critérios?